Há palavras proibidas
Gestos que duram uma eternidade
Mas nem as memórias
Que ficam
Chegam
Para matar a saudade
Há olhares cúmplices
De um significado transcendente
As palavras
O desejam
Mas não alcançam o presente
Ainda que haja olhares
Que não cansam
E não calam
O que vai dentro
Será dor?
Sofrimento?
Ou simplesmente
Um beijo levado pelo vento
Mas ao perderem o brilho
Procuram a sombra
Não o dia
Porque só a razão
Na escuridão
Serve de guia